terça-feira, 14 de novembro de 2023

Lapsos de memória em pacientes jovens: quais as causas?

 Olá Maravilhosas!


Recebi este artigo e resolvi compartilhar com vocês. Você já ouviu falar sobre isso? Lapso de memória em pacientes jovens? E quais as causas? 



O Dr. Custódio Michailowsky Ribeiro, neurologista do Hospital Albert Sabin, fala sobre esse distúrbio tão comum na vida cotidiana atribulada.

Os lapsos de memória são breves momentos em que uma pessoa esquece algo que normalmente se lembraria. Esses períodos de esquecimento são normais, contudo, mais recorrentes com o passar dos anos.

“Os lapsos podem ser positivos ou negativos, pois, as informações que armazenamos e não evocamos são esquecidas para que o cérebro abra mais espaço para novas memórias”, explica o Dr. Custódio Michailowsky Ribeiro, neurologista do Hospital Albert Sabin (HAS).

Contudo, a rotina mecânica e a quantidade de informações absorvidas no uso excessivo de redes sociais podem ser algumas das causas desses lapsos, sobretudo, em pessoas com 30 a 40 anos de idade, além de outros fatores como:

  • Uso de substâncias ilícitas;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Falta de sono.

“É importante salientar que esses lapsos em pacientes dessa faixa etária, não tem ligação com doenças neurodegenerativas como Alzheimer, demência e outras”, adverte o neurologista do HAS.

O Dr. Ribeiro cita um estudo inicial que identifica 25 tipos de genes que podem desenvolver demência e Alzheimer, contudo, não há um fator genético diretamente ligado aos distúrbios de memória. “O importante é a epigenética, ou seja, mudanças na expressão gênica que podem ser herdadas e que não alteram a sequência do DNA”, diz.

Resumindo, mudanças dos fatores de risco e ambiente podem evitar que a doença se desenvolva, pois, com hábitos saudáveis, os genes não se expressam.

Apesar da aparente normalidade, quando existe um desgaste mental e/ou esses lapsos de informações básicas do dia a dia afetem o bem-estar do paciente, deve-se procurar um profissional para identificar doenças como depressão, TOC, ansiedade ou insônia, descartando-se assim a possibilidade de doenças neurodegenerativas. Uma avaliação neurológica, com o apoio de exames de imagem como a ressonância magnética, também se faz necessária, pois, dessa forma o neurologista poderá identificar lesões estruturais que podem causar tais distúrbios.

“No mais, para evitar os lapsos, o melhor a se fazer é manter hábitos saudáveis, boa alimentação, como uma dieta rica em frutas vermelhas, e praticar atividades físicas. O sono também é fundamental, pois, pacientes que sofrem de insônia absorvem uma “tempestade” de informações durante a madrugada, geralmente em redes sociais, prejudicando o cérebro no armazenamento das informações necessárias para o dia a dia”, finaliza o Dr. Custódio. Quero saber se você gostou deste artigo.


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