Olá Amores!
Nesse momento que estamos passando, não está sendo fácil, por isso a futura psicóloga Aline Brito, nos trás uma reflexão sobre nossos filhos no atual momento. Venham conferir !!
Não sei se todos concordam, mas criar filhos em
2020 está sendo totalmente diferente do que foi em 2019. Em 2019 havia
conversas no parque entre os responsáveis enquanto as crianças brincavam, o
reencontro após o turno escolar e aquele monte de histórias e aventuras!
Esses dias foram substituídos por instruções
estritas para praticar o distanciamento social, aulas on line, máscaras quando
houver necessidade de sair de casa, álcool gel e lavar as mãos sempre,
muitas famílias perderem entes queridos, dentre tantas outras questões.
Fala se que as aulas voltarão em breve, especula
se que somente no próximo ano. Enquanto isso algumas escolas já se preparam
para o melhor cenário, pois desejam estar preparadas e com o otimismo vem os
protocolos como medidas de higiene, medidas pedagógicas, algumas crianças serão
instruídas a ficar em círculos ou ir direto para suas salas de aula e ficarem
lá, preocupa-se com a hora da alimentação ( se houver), com redução de jornada,
são tantos detalhes incertos. Mas e nós responsáveis, e as nossas crianças.
Será que estão todos preparados para essa retomada?
Pode ser um momento difícil para os filhos, mas
também para os pais, que muitas vezes sentem as coisas de forma muito mais emocional em nome dos filhos.
Conversei com algumas mães para saber como estavam
lidando com as emoções e a ansiedade que acompanham o possível retorno a
escola:
Mudança raramente é uma coisa fácil de processar, mas
o que acontece quando há tantas mudanças acontecendo em nossas vidas que tudo
se torna demais?
"Não tenho opção de deixá-la com ninguém, então
não me resta outra alternativa a não ser deixa la na escolinha, mesmo não me
sentindo segura.”
"Então, estou tão preocupada e parece realmente
injusto que nossos filhos estão tendo que passar por isso e percebo como se
estivessem perdendo esse tipo de infância inocente que tivemos."
Outra mãe admite que teve de aceitar o inevitável -
que seus filhos simplesmente não estarão tão "seguros" na escola como
foram em casa.
"Sei que meus filhos provavelmente não irão se
distanciar socialmente com a segurança que deveriam, mas eu sinto que o vírus
não vai a lugar nenhum tão cedo, então eu sinto que o risco social de isolá-los,
confundi-los e perder a conexão é potencialmente um risco maior e um prejuízo
mais permanente do que o próprio vírus. "
Uma coisa que observamos é que para muitos pais,
suas lutas são todas baseadas em preocupações relacionadas aos filhos e como
isso os afetará, e não em como as coisas nos afetarão.
É hora de respeitar as escolhas das famílias, sem
julgamentos, sem certo e errado. Praticando empatia na relação família - escola
e principalmente acolher nossos pequenos, ouvi-los sobre como se sentem, observar
como esta nova realidade está impactando a vida deles e lembre se
principalmente: as crianças muitas vezes espelham em nossos comportamentos,
então se estivermos serenos e tranquilos, provavelmente eles também estarão!
Converse com outras mães, formem uma rede de apoio e você verá que não está só!
Lembre se: você está fazendo o melhor !
Até a próxima semana. Um grande beijo!
Beijos! Beijos!
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